Para quem está grávida, ou pensa em ficar, ouvir de um médico que a gravidez é de alto risco enche o coração de aflição e medos. Se você está passando por isso, não se desespere. O nome pode assustar, mas saiba que a sua gestação será segura se for bem acompanhada, por um especialista na área, que fará exames detalhados e consultas cuidadosas e mais frequentes.
Esse é o segredo: um pré-natal bem feito garante sua saúde e segurança, e o bom desenvolvimento do seu bebê. Esse pré-natal é diferente do tradicional, porque você precisa ser acompanhada mais de perto, realizar mais exames e consultas, tudo para minimizar os riscos e levar a gestação da forma mais segura possível.
Mas, claro, você também precisa fazer a sua parte e ter consciência de que terá de redobrar a atenção com os cuidados preventivos. Em outras palavras: obstetra, mamãe!
Afinal, quando uma gravidez é de alto risco?
Hoje em dia, a gravidez de alto risco é cada vez mais comum. Só que antes de explicá-la, é bom deixar uma coisa clara: toda gestação é considerada de risco. Porém, quando ela não apresenta nenhum fator que possa causar problemas para a mãe ou para o bebê, é classificada como de risco habitual. Mas – sempre tem o “mas” – quando há algum detalhe que acenda o alerta do médico, por mais simples que possa parecer, essa gestação é classificada como de alto risco.
De modo geral, faz parte do grupo de risco quem tem mais de 35 anos; quem teve complicações em gestações anteriores; quem tem doenças crônicas; e até mulheres saudáveis, que passam a apresentar problemas durante a gestação.
Casos de gravidez múltipla também entram no quadro de alto risco, porque oito em cada dez gestantes apresentam algum grau de complicação até o parto. Isso ocorre porque o seu corpo tem a capacidade para o desenvolvimento de um bebê. Quando há mais, a dificuldade aparece.
E por que ter mais de 35 anos pode ser um problema? Primeiro, porque, infelizmente, assim como nós, nossos óvulos também envelhecem, e a possibilidade de ter um filho com síndrome de Down – ou outras síndromes – aumenta. Por fim, porque durante a evolução da gravidez, uma mulher mais velha tem mais risco de desenvolver problemas como hipertensão e diabetes.
Não que isso não possa acontecer com uma pessoa mais nova, mas a probabilidade é menor.
Com que tipo de doença crônica devo me preocupar?
Muitas pessoas sofrem de doenças crônicas ao longo dos anos. Se você tem de hipertensão arterial, diabetes, lúpus, doenças cardíacas, doença na tireoide, asma ou infecções como Hepatite e HIV, por exemplo, você é uma delas. São tão comuns que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), elas são responsáveis por 63% das mortes no mundo. No Brasil, são a causa de mais de 70% dos óbitos.
Como já sabemos, pacientes com doença prévia se enquadram como gravidez de alto risco. Entre todas, hipertensão e diabetes são as que ocorrem com maior incidência. No caso da pressão, de modo geral, muitas vezes a medicação pode ser trocada durante a gestação para que não afete o desenvolvimento do bebê. Assim também ocorre no caso de diabetes. Essas medidas, aliadas ao controle de exames e cuidados na rotina diária, podem garantir a gestante uma gravidez com risco bem reduzido.
Então, se você enfrenta um dessas doenças crônicas e está pensando em engravidar, o melhor conselho que posso dar é: converse sobre esse desejo com o médico especialista que a acompanha no tratamento, antes de interromper o método preventivo. Assim, ele vai atuar em parceria com o obstetra e isso facilita muito o processo. Para acompanhar a sua gravidez, procure um obstetra especializado em gravidez de alto risco.
Estava tudo bem, mas desandou
Acontece que, algumas vezes, você é saudável e tudo caminhava da melhor forma, mas, no meio do percurso, seu médico identifica alguns sinais que podem transformar uma gestação comum em uma de alto risco.
Pode Se isso ocorrer, vamos traçar nova rota e seguir em frente com os cuidados necessários. Dois exemplos são o aparecimento da diabetes gestacional e do descolamento da placenta. Nesses casos, o tratamento também deve ser diferenciado e guiado por especialista para conduzir a gravidez de forma mais sadia até o fim.
E o parto? Tem que ser cesárea?
Não é porque sua gestação é de alto risco que você está fadada à cesárea. Pelo contrário. Na verdade, todo esse cuidado com o pré-natal existe justamente para controlar os fatores de risco e garantir que a mulher tenha o parto normal, se ela desejar. Não podemos nos esquecer de que a cesárea é um procedimento cirúrgico. Claro que algumas vezes ela é a melhor solução. E, se esse for o seu caso, tudo bem. A escolha será feita com responsabilidade, medindo as consequências para você e seu neném.
Confie no seu médico
Para que você encare os nove meses com tranquilidade, confie no seu médico. A medicina evoluiu muito em questão de diagnósticos, exames e tratamentos. O pré-natal básico é muito simples para esses casos. Quando surge essa particularidade, você precisa ter um acompanhamento muito específico para que tenha um resultado final seguro.
Se você vive uma gravidez de risco ou precisa de mais informação sobre o assunto, estou aqui para ajudá-la. No Grupo Gênesis, os obstetras são preparados para dar todo o suporte e orientação médica que você precisa.
Fique atenta
- Compareça às consultas médicas. (mudar frases para positivo)
- Faça os exames recomendados.
- Cuide da sua alimentação.
- Se o médico recomendar repouso, repouse.
- Evite o fumo e o álcool.
- Informe-se com o médico sobre os cuidados que precisa tomar e leve-os a sério.
- Controle o peso.
- Tome bastante água.
- Evite se automedicar.
Se tiver alguma dúvida ou queira agendar uma consulta, entre em contato conosco!