10 cuidados ao escolher um obstetra para o acompanhamento de gravidez de alto risco

Escolher um obstetra para o acompanhamento de uma gravidez de alto risco não é fácil. Por isso, neste artigo, você vai conferir algumas dicas para acertar. Confira!

Gravidez de alto risco é uma condição que acomete, principalmente, mulheres com mais de 40 anos. Mas isso não é uma regra, mulheres mais jovens também podem ser diagnosticadas com uma gravidez de alto risco e isso vai depender muito de suas condições de saúde.

Por exemplo, mulheres com hipertensão, diabetes e sobrepeso têm mais chances de ter uma gravidez de alto risco. Se você já apresenta algumas dessas condições, o ideal é começar seu pré-natal ou receber orientações antes mesmo de engravidar de um profissional especializado.

Continue lendo este artigo e veja nossa lista com 10 cuidados que você deve ter ao escolher um obstetra para acompanhar sua gravidez de alto risco. Confira!

Como escolher um obstetra para acompanhar sua gravidez de alto risco:

 

Saiba quando procurar o médico

O obstetra deve ser procurado assim que a mulher descobre a gravidez ou decide engravidar. Nesse primeiro momento, ela ainda não sabe se a sua gravidez é de alto risco ou não, por isso, deve procurar um bom profissional, mas não precisa ser um especialista nesses casos.

Os primeiros exames solicitados pelo profissional e a avaliação do histórico de saúde do paciente vão ajudá-lo com o diagnóstico. Nesse momento, o próprio obstetra vai informar à gestante que é melhor procurar um especialista em gravidez de alto risco, caso ele não atue nessa frente.

Pela indicações

Conversar com pessoas que já passaram pela mesma situação é bastante enriquecedor. Embora cada caso seja particular, uma mulher que já viveu uma gravidez de risco pode indicar bons médicos, bem como uma equipe com empatia e atenção para cuidar de você.

Procure por clínicas especializadas, faça visitas, agende consultas e aproveite para conversar com as pacientes na sala de espera. Você terá um olhar de quem conhece aquele ambiente e o time que atua ali, entregando informações que podem ser relevantes para a sua escolha.

Além disso, é bastante comum que mulheres da mesma família tenham vivido a experiência de uma gravidez de alto risco. Por isso, entre suas familiares pode haver muitas indicações relevantes para avaliar.

Avalie o currículo do profissional

A relação entre obstetra e gestante deve ter bastante confiança e diálogo, o profissional deve transmitir toda segurança que a paciente precisa ao longo de sua gestação. A avaliação do currículo vai te dar uma noção das experiências que o médico já viveu, suas especializações, cursos extras e outras informações relevantes que vão te ajudar a avaliar quem é a melhor opção.

Ter residência na área e ter atuado em equipes de tratamentos a pacientes com gravidez de risco, por exemplo, são experiências importantes e que podem fazer a diferença.

Converse com cada médico

Depois de levantar todas as informações, agende uma consulta com cada especialista encontrado. Esse é o momento de avaliar o profissional, levar todas as dúvidas e angústias que tiver e falar sobre suas expectativas.

Se você tem o desejo de ter um parto normal, mesmo com uma gravidez de alto risco, fale ao especialista e veja quais são as suas possibilidades e alternativas. Caso já tenha feito alguns exames, leve-os com você. O médico vai avaliar os resultados e pode começar a montar um diagnóstico.

Faça mais de uma consulta

Dificilmente você conseguirá tomar uma decisão e escolher por um ou outro profissional na primeira consulta. Por isso, não hesite em marcar mais de uma conversa com os especialistas que mais gostou.

Uma gravidez de alto risco deve ser bem monitorada e é importante que você se sinta segura com o médico escolhido para acompanhar a sua gestação. Por isso, se achar necessário, vá novamente aos médicos quantas vezes precisar.

Faça um plano de parto

Uma gravidez de alto risco não deve ser imprevisível. Pelo contrário, a ideia de contar com um especialista no assunto é ter alguém para acompanhar e garantir que tudo vai ocorrer com segurança. Por isso, nesses casos também é possível fazer um plano de parto com direcionamentos de quais são os desejos dos pais.

Assim, a gestante se sente mais segura, tendo informações precisas sobre o que vai acontecer no dia do seu parto, mesmo que seja um documento totalmente informal. Se a gravidez de alto risco exigir uma cesariana e o médico identificar isso logo de início, os pais podem definir outros direcionamentos no plano, como a presença de outras pessoas na sala etc.

Taxa de disponibilidade

Não é possível prever quando um bebê vai nascer, mesmo que o médico consiga fazer previsões bem aproximadas, com base nas informações dos ultrassons. Ainda assim, a paciente pode escolher qual médico vai fazer o seu parto. Com isso, é necessário que aquele profissional esteja disponível para quando esse evento acontecer. 

Isso vai exigir que o profissional cancele sua agenda e qualquer compromisso em que estiver no momento em que a paciente começar a sentir suas contrações ou que o parto for agendado, no caso de uma cesárea.

Essa disponibilidade, que não faz parte do custo do pré-natal,  não tem um valor pré-determinado, No entanto, exige uma remuneração, conforme concordam o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

A paciente, juntamente com o pai da criança ou outro responsável, tem total autonomia e direito de escolher quem será o seu médico, tanto para fazer o pré-natal, quanto para o momento do parto.

Enquanto isso, o atendimento personalizado e à total disposição faz parte da medicina privada, por isso o profissional tem autonomia para precificar o seu trabalho e disponibilidade. Dessa forma, as operadoras de plano de saúde também não são responsáveis por oferecer cobertura ou reembolso à paciente.

Por isso, na hora de escolher um obstetra, também é preciso levar esse fator em consideração.

Avalie a clínica por trás do médico

Além de avaliar o histórico profissional do obstetra, informe-se sobre a clínica em que ele trabalha. Afinal, você vai manter um relacionamento frequente com o local, terá que fazer suas consultas e até alguns exames nela. Por isso, é importante estar segura com relação a esse ambiente também.

Sensação de segurança 

O médico escolhido transmite segurança para você? Você sente que ele sabe o que está falando e está te orientando da melhor forma? Isso é muito importante para que você não coloque em dúvida alguma orientação médica no meio do tratamento. O médico deve transmitir segurança desde o início.

Não tenha medo de trocar

Se você conversou com vários médicos e até começou um tratamento, mas no meio do caminho se sentiu insegura, não tenha medo de trocar de profissional. Para ter uma gravidez de alto risco controlada e segura, é fundamental estar amparada por um profissional que você tenha plena confiança.

Por isso, se há qualquer dúvida, volte a fazer novas buscas até encontrar o profissional ideal.

Ginecologista Joinville

Dra. Vanessa Engelmann | Ginecologista - CRM 14930 | RQE 10329

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