6 sinais de alerta na gestação que seu médico precisa ser informado

Gerar uma nova vida traz diversos sintomas para a mamãe, mas alguns são sinais de alerta na gestação e precisam ser investigados.

Por ser um momento de várias mudanças, muitas mamães ficam em dúvida sobre quais sintomas são um alerta na gestação. Não é para menos: criar um novo ser humano traz diversas sensações e cada fase da gravidez tem suas particularidades.

Ainda que a maioria das gestações transcorra normalmente ou tenham intercorrências comuns e pouco graves, é importante ficar atenta a alguns sinais que podem indicar um problema.

Quanto mais informações a mamãe tiver, mais tranquila ela vai ficar durante essa jornada. Confira 6 sintomas que valem sua atenção.

1. Febre

A febre é um sinal de que existe alguma infecção acontecendo no organismo. Ela pode vir acompanhada de outros sintomas, como dor de garganta ou ardência para urinar.

No geral, ela pode não indicar nada muito grave, mas é importante investigar a causa para evitar maiores complicações para a mamãe e o bebê.

Uma infecção urinária simples, por exemplo, se não tratada, pode acabar prejudicando os rins. Em casos mais graves, é possível que a condição se agrave e evolua para sepse (infecção generalizada).

Portanto, se a sua temperatura ficar acima de 37,5ºC, não deixe de avisar o seu médico. Caso passe de 39ºC, vá ao pronto-socorro.

2. Dor de cabeça intensa e persistente

A dor de cabeça é um sintoma comum, principalmente se a gestante já costuma ter crises de enxaqueca ou teve um dia mais cansativo. Porém, se ela for intensa e persistir mesmo após a ingestão de remédios e descanso, pode ser um sinal de alerta na gestação.

É preciso atenção principalmente se a dor vier acompanhada de tontura, desconforto na nuca e alterações na visão (como se estivesse enxergando “estrelinhas”) – isso pode indicar a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez, ou pré-eclâmpsia .

Especialmente nos casos em que a mamãe tem pressão alta, está mais inchada ou ganhou muito peso, a dor de cabeça forte e insistente é um sinal para procurar atendimento médico imediato.

 

3. Dor abdominal aguda

Um importante alerta na gestação é a dor abdominal intensa e insistente, parecida com uma cãibra e diferente das cólicas habituais por conta do aumento do tamanho do útero.

Isso porque o sintoma pode indicar infecção urinária ou vaginal, aborto espontâneo, descolamento da placenta ou trabalho de parto prematuro . Por isso, é importante avisar o seu médico, que vai avaliar se é preciso ir ao hospital.

 

4. Sangramento ou corrimentos vaginais anormais

No início da gestação, um sangramento leve e sem dor é normal e não é um sinal de problema. Mas, se o sangue for vermelho vivo e vier em grandes quantidades, é preciso atenção.

Pode ser que o sintoma não seja nada grave, como um vasinho estourado. Portanto, não é preciso desespero, mas é essencial avisar ao médico para que ele possa fazer uma avaliação mais precisa do que está acontecendo.

Já a partir do segundo semestre, o sangramento é menos comum e pode indicar aborto espontâneo, placenta baixa, descolamento da placenta ou infecção do colo do útero. E no terceiro trimestre, pode indicar que o trabalho de parto está começando, com a perda do tampão mucoso.

Os corrimentos vaginais com cor, cheiro e que causam ardência ou coceira também devem ser levados em consideração, porque podem sinalizar uma infecção.

 

5. Cansaço extremo, moleza, tonturas e desmaios

Sentir um pouco de cansaço e até uma certa “preguicinha” durante a gravidez é normal – afinal de contas, seu corpo está gerando uma nova vida e precisa direcionar energia para desenvolver o bebê.

Porém, se mesmo depois de dormir ou descansar a gestante não se sentir revigorada, é preciso investigar o que pode estar acontecendo. É possível que a paciente esteja com anemia, diabetes gestacional, doença cardíaca ou até mesmo depressão.

Outros sintomas que geram alerta na gestação são a tontura, mal-estar e desmaios. Isso pode acontecer apenas por uma queda de pressão ou fraqueza por conta de uma má-alimentação.

Mas vale ficar atento, já que esse sinais também podem indicar um quadro de pré-eclâmpsia, principalmente se eles vierem acompanhados de dor de cabeça, visão embaçada, falta de ar, batimentos cardíacos acelerados e fala arrastada.

 

6. Diminuição ou ausência dos movimentos do bebê

A partir da 16ª semana, a mamãe já pode sentir o bebê se mexendo de forma sutil. Conforme a gestação vai avançando, essas movimentações ficam mais intensas e constantes.

No geral, a gestante consegue identificar um padrão habitual – muitas conseguem até dizer quando o bebê está dormindo, por exemplo. Por isso, é importante ficar alerta caso exista alguma mudança nesse “ritmo”.

Depois da 34ª semana, não é normal ficar mais de 6 horas sem sentir o bebê mexer. Caso isso aconteça, a paciente pode tentar se alimentar, deitar ou estimular a barriga para tentar uma resposta. Se ainda assim ela não sentir nada, é preciso avisar ao médico.

Pode ser necessário ir ao pronto-socorro para verificar se o bebê está bem e se está recebendo a quantidade necessária de oxigênio e nutrientes.

A importância de conhecer os sinais de alerta na gestação

Tentar descobrir o que é normal ou não durante a gravidez pode ser assustador e deixar muitas mamães preocupadas.

Por isso, quanto melhor a gestante conhecer seu corpo e quanto mais informações ela tiver, mais fácil vai ser identificar os sinais de alerta na gestação. Lembrando, claro, que esse é um momento delicado, e toda mulher merece ter um atendimento personalizado, humano e respeitoso.

Escolher um bom obstetra, com quem você se sinta à vontade e bem assistida, é fundamental para que você e seu bebê estejam seguros. A nossa equipe está aqui para ajudar com o que você precisar! 

Dra. Amanda Heinen - Obstetra Joinville

Dra. Amanda Heinen | Ginecologista e Obstetra - CRM 11756 | RQE 7847

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