Adotar uma contracepção no pós-parto vai ajudar a mulher a evitar uma gravidez indesejada no momento e permitir que o seu corpo se recupere da gestação. Nos seis primeiros meses, essa recuperação é fundamental para a mulher. Por isso, é preciso começar a usar um método seguro, como com a pílula de progesterona, camisinha ou DIU.
Algumas mulheres adotam a própria amamentação como um método de contracepção no pós-parto mais natural. Enquanto o bebê está em período de aleitamento materno exclusivo, a sucção e a produção de leite aumentam a progesterona. Esse hormônio impede a ovulação. Mas para isso, o bebê precisa ser amamentado várias vezes ao dia e esse método também não é muito seguro, pois muitas mulheres engravidam mesmo assim.
O mais indicado é procurar um ginecologista ou conversar com o obstetra que a paciente já conhece para ter a orientação mais adequada. Quer saber mais sobre esse assunto? Continue lendo este artigo!
Qual contracepção no pós-parto a mulher pode adotar?
O pós-parto é um momento em que o corpo da mulher entra em um processo de readaptação sem o bebê. Ao mesmo tempo, o organismo está trabalhando para produzir o alimento da criança que acabou de nascer.
Qualquer medicamento que a mulher fizer uso nesse período pode influenciar tanto na produção do leite, quanto na readaptação do corpo. Por isso, é preciso avaliar bem as opções e buscar orientação médica. Veja algumas alternativas que podem ser adotadas.
Anticoncepcional oral ou injetável
Apenas o anticoncepcional que contém progesterona pode ser usado no puerpério. A mulher deve começar a usar esse medicamento, injetável ou oral, 15 dias após o parto e continuar tomando até os 9 meses ou um ano de idade do bebê. Depois, deve ser substituído para o anticoncepcional com dois hormônios.
Porém, o anticoncepcional com progesterona apenas, considerado como minipílula, pode falhar. Por isso, o mais indicado é que seja usado junto com outro método, no caso, a camisinha. Assim, a mulher terá mais segurança.
Implante subcutâneo
O implante subcutâneo de progesterona é um recurso inserido na pele da mulher, que injeta uma certa quantidade de hormônio por dia para inibir a ovulação. A injeção do implante é feita com anestesia local, em poucos minutos. O bastão de progesterona é aplicado no braço e a mulher pode ficar com ele por até três anos ou removê-lo a qualquer momento.
DIU
Esse é um dos métodos mais eficazes e práticos para as mulheres, pois não depende de controle contínuo, como os comprimidos, por exemplo. Há também a opção de DIU com hormônio, que libera doses de progesterona no útero. O DIU é colocado pelo ginecologista, 6 semanas depois do parto. A mulher pode usar esse método por até 10 anos (DIU de cobre), mas também pode retirar quando quiser. O DIU hormonal tem uma duração de 5 a 7 anos.
Preservativo
O ideal é que a mulher combine outros métodos com o uso da camisinha, pois a função do preservativo também é proteger contra doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, também pode ser usada por mulheres que não querem adotar nenhum tipo de hormônio.
O método é o mais seguro e eficaz, desde que esteja dentro da validade e seja produto de uma marca aprovada pelo INMETRO – órgão que fiscaliza a qualidade do produto.
Diafragma ou anel vaginal
Esse pequeno anel flexível, é feito de látex ou silicone, e é colocado pela mulher antes da relação sexual. Sua função é impedir que os espermatozóides cheguem até o útero. O método não protege as mulheres de doenças sexualmente transmissíveis e deve ser mantido por 8 ou 24 horas depois da relação.
Métodos contraceptivos naturais
Embora não sejam métodos seguros, os controles conhecidos como naturais, como coito interrompido, tabelinha e controle de temperatura, são adotados por muitos casais como um recurso de contracepção. Porém, devem ser evitados, pois não são eficazes e podem levar a uma gestação indesejada e fora do período seguro para a gestante.
Quando começar a usar um método contraceptivo?
O recomendado para as mulheres que acabaram de ter bebê é que comecem a usar um método contraceptivo após o puerpério. No período de 40 dias após o parto, a mulher é orientada a não ter relações sexuais, pois seu organismo ainda está em processo de cicatrização e preparação para voltar ao que era antes.
Ou seja, o corpo não está pronto para gerar outro bebê, por isso é mais indicado evitar as relações do que correr o risco de engravidar novamente. Se você já passou por essa fase e quer começar a usar algum método contraceptivo, converse com um ginecologista. Ele vai te orientar sobre a melhor opção para você. Agende uma consulta com os médicos do Gênesis.