Gravidez de risco e obesidade: quais os cuidados que a gestante deve tomar?

Gravidez de Risco Obesidade - Obstetras Joinville

Gravidez de risco e obesidade são temas sérios que precisam de cuidado redobrado. O ganho de peso excessivo durante a gestação pode causar muitos riscos para as mães e para o bebê, por isso a orientação de um profissional durante toda a gravidez é fundamental.

Se você está enfrentando uma gravidez de risco e está se sentindo aflita, fique calma! Hoje vamos conversar sobre gravidez de risco e obesidade e apresentar algumas orientações para te ajudar a passar por esse momento com tranquilidade.

Como saber se a gravidez é de risco?

Toda gravidez é de risco. Isso porque todo risco é inerente à gravidez. O que difere uma gravidez da outra é o tipo de risco, pois existe o risco habitual, que exige um cuidado e acompanhamento padrão e o alto risco.

A gravidez de risco habitual exige cuidados para evitar que ela se torne uma gravidez de alto risco. Esses cuidados começam antes mesmo da gestação, com a mulher fazendo uso do ácido fólico, corrigindo e mantendo uma alimentação saudável, praticando atividades físicas – que podem ser mantidas após a gestação, fazendo consultas e exames regularmente e seguindo todas as recomendações médicas.

Obesidade na gravidez

A obesidade é um distúrbio metabólico crônico e multifatorial, causado pelo desequilíbrio positivo entre ingestão calórica e gasto energético. Como consequência, a paciente tem um sobrepeso acima dos valores considerados normais para o seu perfil físico. Uma característica evidente da obesidade é o excesso de tecido adiposo no organismo.

Quando a mulher engravida, seu comportamento físico, psíquico e social é alterado por causa da própria gestação. Por isso, a gestação é considerada como uma condição clínica especial.

O ganho de peso nesse período, embora seja comum, deve ser controlado. Quanto mais peso uma mulher já tem, antes de engravidar, menos peso ela vai poder ganhar na gestação.

Uma gestante que já está em uma condição de obesidade pode ter um aumento de peso de até 6 quilos. A paciente magra pode ganhar de 9 a 12 quilos. Mas esses índices devem ser avaliados caso a caso. Por esse motivo, a gestante deve fazer um acompanhamento e controle do seu peso, para garantir a sua saúde e a do bebê.

A obesidade materna é uma condição de grande preocupação para os obstetras, especialmente em relação à morbidade operatória. Uma gestante obesa corre maiores riscos de perda excessiva de sangue, além de poder passar por períodos mais longos de operação, endometrite e cicatrização.

O ganho de peso e a alimentação não influenciam apenas na gestação, na saúde da mãe e do bebê durante esse período, mas também no comportamento alimentar da criança. Uma gestante que ingere alimentos muito calóricos e pouco saudáveis está colocando seu filho em contato com esse tipo de comida e influenciando seus hábitos na infância.

Se a gestante não tem o hábito de comer frutas e verduras, por exemplo, será mais difícil inserir esses alimentos na rotina da criança.

As complicações da gravidez de risco e obesidade

As principais complicações de um estado de gravidez de risco e obesidade são com relação ao desenvolvimento da diabetes, que potencializa nesse tipo de situação, e as complicações para o parto.

Uma gestante obesa vai gerar um bebê maior, com isso terá maior dificuldade para ter o parto. As chances de ter um parto normal diminuem consideravelmente e a necessidade de uma cesariana aumenta.

Durante a cirurgia, caso seja necessário o uso de anestesia, o corpo de uma gestante obesa vai demorar mais para responder ao medicamento. Além disso, há também os riscos de pré-eclâmpsia durante o parto.

5 cuidados para ter uma gestação saudável

 

1 – Não abandone a situação

Um comportamento bastante comum é a mulher atingir um índice de obesidade e abandonar o controle de peso. Com um pensamento equivocado de “depois eu emagreço”, a mulher coloca a si mesma e o filho em uma situação de risco.

O ideal é que a mulher comece a se preparar antes de engravidar para evitar atingir o sobrepeso, mas caso isso não seja possível, o acompanhamento médico é fundamental. Procure um especialista que vai oferecer todas as orientações que você precisa e estará ao seu lado durante todo esse período.

2 – Tenha uma alimentação saudável

Procurar uma nutricionista e um endocrinologista são ações fundamentais para quem está ganhando muito peso ou já atingiu a obesidade gestacional. Esses profissionais vão pedir exames específicos para entender o seu quadro e indicar uma dieta adequada ao seu perfil.

Enquanto isso, tenha uma alimentação saudável. Antes de ingerir um alimento reflita se ofereceria ele a uma criança. Se a resposta for negativa é porque esse alimento não vai fazer bem para você também. Coma frutas, verduras e legumes, evite açúcar, refrigerantes, embutidos etc.

3 – Fuja de dietas milagrosas

Na esperança de perder peso rápido, muitas mulheres recorrem a dietas milagrosas. Isso pode ser altamente prejudicial para o seu organismo e para o seu bebê. Esse tipo de dieta não foi desenvolvida para atender às características e necessidades de um quadro de gravidez de risco e obesidade.

A alimentação saudável, combinada com atividades físicas, é uma mudança de hábito que proporciona bons resultados para a gestante com quadro de obesidade. Porém, não acontece do dia para noite, leva tempo para que você comece a perceber. Por outro lado, desenvolver um hábito saudável é um ganho para toda vida.

4 – Faça atividades físicas

Além da alimentação saudável, fazer atividades físicas é fundamental para o controle da obesidade. Siga as orientações do seu médico sobre quais são as melhores atividades para você fazer ou se será necessário ter o acompanhamento de um personal.

Evite seguir as indicações de outras pessoas, que não são profissionais e não estão acompanhando o seu quadro clínico de perto.

5 – Controle seus índices

O obstetra estará sempre acompanhando seus índices de peso, diabetes e colesterol por meio de exames que vai solicitar. Para mantê-los controlados, é fundamental que você siga as orientações do médico e evite alimentos que possam causar um aumento ou uma redução drástica nos números.

Gestante obesa pode ter um parto normal?

Seguindo todas essas dicas e as orientações do médico, a gestante consegue ter um parto normal. Mesmo depois de atingir um sobrepeso, a gestante consegue fazer um controle do ganho de peso para evitar que o seu bebê cresça além do esperado. Com isso, o parto normal pode ser realizado.

Obviamente que isso vai depender de cada paciente. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental durante todo esse período. O especialista vai te orientar da melhor forma, além de indicar o tipo de parto mais adequado para o seu caso.

Procure uma clínica e um especialista especializados no atendimento a casos de gravidez de risco e obesidade para acompanhar o seu quadro desde o início.

  
 

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Dr. Jean Carl Silva - Obstetra Joinville

Dr. Jean Carl Silva - Ginecologista e Obstetra - CRM 5344 | RQE 1341

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