A avaliação pré-concepcional é a consulta que se faz quando o casal planeja engravidar.
Durante esse acompanhamento, são levantados os possíveis riscos para a gestação, tanto para a mãe quanto para o desenvolvimento do futuro bebê. Da mesma forma, são passadas orientações e as medidas necessárias na preparação do corpo e da mente para esse evento tão importante na vida.
É bastante recomendável que se faça a avaliação pré-concepcional sempre que possível. A identificação prévia dos riscos é altamente eficaz para evitar complicações na gestação e no parto.
Como é feita a avaliação pré-concepcional
A consulta de avaliação pré-concepcional envolve anamnese (entrevista), exames físicos, ginecológicos e laboratoriais.
Os fatores básicos a serem levantados são:
- Histórico de doenças familiares da mulher e do homem;
- Idade, peso e condições de saúde;
- Estilo de vida, prática de esportes e alimentação saudável.
Entenda porque são importantes e os riscos associados às condições não tratadas antecipadamente.
Histórico familiar
Investigar o histórico de doenças na família é bastante importante para tentar antecipar possíveis desafios para a evolução da futura gestação.
Durante a avaliação pré-concepcional, tanto a mulher quanto o homem devem trazer informações sobre existência de síndromes raras, doenças hereditárias, metabólicas e renais. São investigados anomalias congênitas, cromossomopatias.
Será perguntado se mães ou irmãs tiveram dificuldades de engravidar, complicações na gestação, malformações ou perda gestacional. Tudo isso pode se refletir na futura gestação do casal e precisa ser investigado.
Com esse levantamento, o ginecologista pode solicitar exames específicos para cada paciente.
Idade, peso e condições de saúde
Investigar o histórico de doenças na família é bastante importante para tentar antecipar possíveis desafios para a evolução da futura gestação.
Durante a avaliação pré-concepcional, tanto a mulher quanto o homem devem trazer informações sobre existência de síndromes raras, doenças hereditárias, metabólicas e renais. São investigados anomalias congênitas, cromossomopatias.
Será perguntado se mães ou irmãs tiveram dificuldades de engravidar, complicações na gestação, malformações ou perda gestacional. Tudo isso pode se refletir na futura gestação do casal e precisa ser investigado.
Com esse levantamento, o ginecologista pode solicitar exames específicos para cada paciente.
Vacinação
A futura mãe precisa estar com as vacinas em dia. Isso é muito importante, pois algumas não se pode tomar durante a gravidez. A febre amarela e a rubéola, por exemplo, são doenças que podem trazer problemas graves, tanto para a mãe quanto para o feto.
Não ignore o risco de ter doenças nessa fase da vida. Mesmo que pareça improvável, pode acontecer e causar danos sérios que são evitáveis.
Doenças mais frequentes
As mais comuns são pressão alta, diabetes, problemas renais, do coração ou de tireoide. São enfermidades que precisam estar tratadas e controladas antes de engravidar. Não é qualquer medicamento que pode ser tomado durante a gestação e isso deve ser um ponto de atenção nesses casos.
Mulheres com obesidade ou que passaram por cirurgia bariátrica devem aguardar para engravidar, especialmente se passou por cirurgia recente. É considerada uma gestação de alto risco nessas condições.
Doenças ginecológicas e histórico obstétrico
São investigados se a mulher que deseja engravidar passou por uma cirurgia na região genital, se tem HPV, nódulo de mama, mioma, cisto no ovário, entre outras condições.
Também é avaliado se a mulher teve parto prematuro prévio ou perda gestacional.
Para avaliar esses casos, serão feitas avaliações e exames laboratoriais, clínicos e de imagem.
Estilo de vida
As recomendações de prática de atividades físicas e alimentação equilibrada valem para qualquer pessoa, em qualquer fase da vida.
No entanto, para quem quer ter filhos, ter hábitos saudáveis tem efeito dobrado, pois atingem a mãe e o futuro bebê. Se a rotina for modificada antes da gravidez, fica mais fácil para manter a saúde durante as 40 semanas de gestação.
Por que evitar o uso de substâncias prejudiciais:
- Tabagismo – causa restrição de crescimento do feto, parto prematuro, complicações diversas.
- Alcoolismo – pode provocar síndrome alcoólica fetal. O bebê pode nascer com alterações metabólicas e até malformações. Não há uma dose mínima segura de consumo de álcool.
- Drogas ilícitas – toda a variedade de substâncias entorpecentes provocam uma série de prejuízos à formação do bebê, bem como à saúde da gestante.
Por que atividade é importante antes da gestação
- Aumenta a fertilidade
- Melhora sistemas cardíacos e respiratórios
- Prepara o corpo para mudanças
- Fortalece a musculatura, melhorando o equilíbrio e a postura na gravidez
- Ajuda a controlar o peso corporal
- Reduz a ansiedade
Por que é importante alimentar-se bem antes da gestação
A alimentação balanceada e a hidratação adequada – com o consumo de água e líquidos o suficiente – trazem os seguintes benefícios:
- Antes da gestação: contribui para a fertilidade, forma reserva de nutrientes, favorece uma gravidez saudável, facilita o controle do peso.
- Durante a gestação: ajuda na formação do bebê e no seu crescimento, contribui para a produção de leite materno.
Em geral, é recomendado um suplemento com ácido fólico entre 2 a 3 meses antes de engravidar. É uma vitamina essencial para a formação da parte neurológica do bebê. Além disso, previne anencefalia, hidrocefalia e mielomeningocele, que são alterações graves do sistema nervoso central.